segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Óleo de Coco

Conhecendo o Óleo de Coco



O coco é bastante difundido no Nordeste brasileiro e seu óleo, rico em TCM (triglicérides de cadeia média) é amplamente utilizado pela indústria alimentícia. A gordura bruta de coco foi bastante utilizada no passado sendo posteriormente substituída na culinária por óleos vegetais industrializados e margarinas.






O óleo de coco é um derivado da massa do coco, rico em gorduras saturadas. Em relação à sua produção, o óleo de coco é extraído a frio, pois como todo óleo que passa por processo de hidrogenação, como no caso das margarinas, também o de coco, se industrializado e muito aquecido, torna-se rico em gorduras trans, que causam oxidação e prejudicam o equilíbrio do perfil lipídico do sangue. A vantagem das gorduras saturadas, como a de coco, é que são as mais resistentes à oxidação e mais estáveis ao calor. Portanto, podem representar uma opção interessante para uso culinário.






Geralmente os óleos vegetais são compostos basicamente de ácidos graxos de cadeia longa e armazenados no organismo como gordura corporal, ao contrário do óleo de coco, que é utilizado como energia para o metabolismo. Isso porque, apesar de o óleo de coco ter em sua composição uma elevada concentração de ácidos graxos saturados, estes, são de cadeia média, apresentando então, comportamento metabólico diferenciado em virtude de suas características estruturais. Os triglicerídeos de cadeia média (TCM) apresentam fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no ambiente quanto no organismo. Sendo assim, não representam um fator de risco cardiovascular e, ao contrário, podem exercer um efeito protetor.






Com as novas constatações científicas foi possível verificar que uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de se desenvolver doença coronariana, como se imaginava, mas opostamente, o óleo tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol. Além disso, a gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunológica contra diversos microrganismos, sendo também benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.






Com base nestes dados conclui-se que o produto não é prejudicial e, ao contrário, pode ajudar a proteger o organismo e promover a saúde.






Atualmente o óleo de coco está sendo muito utilizado como um suplemento, na sua forma natural e em cápsulas.






Cerca de 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, o seu principal ácido graxo de cadeia média, que, no corpo humano se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo capaz de exercer ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, por meio da destruição da capa lipídica de vários microorganismos, tais como: Cândida albicans, Citomegalovirus, Clamídia, Estreptococos, Giárdia, Helicobacter pylori, Herpes, entre outros.


Além do ácido láurico, cerca de 7% dos ácidos graxos do coco é composto pelo ácido cáprico, que se transforma no organismo em monocaprina, um composto também com propriedades antimicrobianas, notadamente contra o vírus HIV, a Clamídia, o ambos os tipos de herpes, simples e zoster.






Recentes pesquisas comprovam ainda que o óleo de coco pode desempenhar atividade antiinflamatória devido à sua capacidade de elevar os níveis da interleucina 10, um poderoso agente antiinflamatório. As mesmas pesquisas, ainda citam uma possível relação entre o consumo do produto e a menor incidência de câncer de mama e câncer de cólon.


O óleo é também rico em vitamina E, um grande agente antioxidante. Uma vantagem do óleo de coco é que ele se conserva por longos períodos, sem necessidade de refrigeração ou adição de produtos químicos.






Embora os estudos atuais demonstrem as propriedades nutricionais benéficas do óleo de coco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não o reconhece como um alimento funcional, e portanto, não estabeleceu a recomendação do consumo do produto e de seus componentes.






As pesquisas, no entanto, indicam que um adulto provavelmente obtém os benefícios do alimento ingerindo de 10 a 20 g de ácido láurico por dia.






Referências


BONTEMPO, M. Óleo de coco extra virgem. Disponível em: http://bit.ly/csuFaC. Acesso em: 13 de setembro de 2010.


MACHADO, G.C.; CHAVES, J.B.P.; ANTONIASSI, R. Composição em ácidos graxos e caracterização física e química de óleos hidrogenados de coco babaçu. Revista Ceres, 53(308):463-470, 2006 .ASSUNÇÃO, M.L. Alterações dos fatores de risco cardiovascular segundo o consumo de óleo de coco. Disponível em: http://en.scientificcommons.org/30094686. Acesso em: 14 de setembro de 2010.ENIG, M. G. Health and Nutritional Benefits from Coconut Oil: An Important Functional Food for the 21st Century. Presented at the AVOC Lauric Oils Symposium, Ho Chi Min City, Vietnam, 25 April 1996.





sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Propriedades do óleo de cártamo

Diversos estudos atribuem diferentes propriedades ao óleo de cártamo, especialmente na redução de tecido adiposo, contribuição para o aumento da massa magra, aumento de HDL-colesterol (lipoproteína de alta densidade) e melhora da resistência à insulina. No entanto, os mecanismos de ação e seus reais benefícios para uso clínico ainda não estão totalmente estabelecidos.



O óleo de cártamo é proveniente das sementes de uma planta oleaginosa denominada Carthamus tinctorius. Os principais ácidos graxos constituintes do óleo de cártamo são os ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 (ácido linoleico, aproximadamente 80%) e ácidos graxos monoinsaturados ômega-9 (ácido oléico, aproximadamente 12%).


O estudo publicado por Norris et al. em 2009 demonstrou que a suplementação com 8 g/dia de óleo de cártamo durante 16 semanas diminuiu em 6,3% o tecido adiposo da região do tronco e foi observado um aumento de 1,6% na massa magra total, em mulheres na pós-menopausa com diabetes tipo 2.




Em 2011, este mesmo grupo de pesquisadores avaliou novamente a suplementação com 8 g/dia de óleo de cártamo durante 16 semanas, mas desta vez com o objetivo de investigar os efeitos sobre o perfil glicêmico, lipídico e marcadores inflamatórios. Os autores concluíram que houve alterações metabólicas benéficas após a suplementação, incluindo redução dos níveis de HbA1c (hemoglobina glicada), glicemia de jejum, melhora da sensibilidade à insulina, aumento de HDL-colesterol, bem como a diminuição dos níveis de proteína-C-reativa e adiponectina.


Segundo os autores, os efeitos significativos da suplementação com óleo de cártamo tornaram-se evidentes após 12 semanas. Os pesquisadores ressaltam, porém, que não é possível ainda distinguir mecanicamente como o ácido linoleico ou outros componentes do óleo de cártamo estão agindo para induzir esses efeitos biológicos. Além disso, ainda não foram determinados se é o óleo de cártamo como um todo ou o ácido linoleico, especificamente, que induzem os efeitos observados nesses estudos.


No Brasil, algumas cápsulas de óleo de cártamo foram notificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido à presença em quantidades superiores a 70% da substância ácido linoleico conjugado (CLA). Desde 2007, a Anvisa proibiu a comercialização desta substância por não haver comprovação da segurança de uso e eficácia. Ressalta-se que o óleo de cártamo não possui ácido linoleico conjugado (CLA) em sua composição, mas ele é utilizado como matéria-prima para produção sintética de CLA.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O nutricionista pode prescrever fitoterápicos?

Sim. O que foi estudado é que o nutricionista devidamente capacitado, que atua individualmente ou em equipe multidisciplinar, poderá prescrever fitoterápicos, desde de que forem de origem conhecida, com rotulagem adequada às normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e desde que oriente o consumidor a observar as condições higiênico-sanitárias da espécie vegetal prescrita. Porém, somente as formas farmacêuticas de uso oral serão permitidas para a indicação do nutricionista, como: infusão, decocto, tintura, alcoolatura, pó, extrato seco e macerado.




Fitoterápico é o medicamento obtido exclusivamente de matérias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Dessa maneira, o CFN considera que a fitoterapia se relaciona com a nutrição, pois além das funções nutricionais que os alimentos vegetais fornecem, há também finalidades fitoterápicas, funcionais e bioativas.



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É necessária a suplementação de proteínas para praticantes de atividade física?

É necessária a suplementação de proteínas para praticantes de atividade física?



Depende da situação. A suplementação de proteínas é recomendada nos casos em que o praticante de atividade física não consegue ingerir, pela dieta, a quantidade adequada desse nutriente. Quando a ingestão de proteína é insuficiente torna-se aumentando o risco de balanço nitrogenado negativo, que pode elevar o catabolismo proteico e tornar mais lenta a recuperação pós-treino.


Para a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN), indivíduos que praticam exercícios físicos devem ter uma ingestão proteica entre 1,4 a 2,0 gramas de proteína / kg de peso corporal/dia.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), os exercícios de força exigem maior consumo de proteínas do que os de resistência. Portanto, quando o objetivo for aumento de massa muscular, a SBME recomenda a ingestão de 1,6 a 1,7 gramas de proteína/kg de peso corporal/dia. No entanto, quando o objetivo for adquirir resistência, a recomendação passa a ser de 1,2 a 1,6 g de proteína/kg de peso corporal/dia.


Indivíduos envolvidos em programas de condicionamento físico podem seguir as recomendações da ISSN e atender a ingestão de 0,8 a 1,0 g de proteínas/kg de peso corporal/dia. Já os idosos praticantes de atividade física, podem se beneficiar do maior consumo de proteínas (1,0 a 1,2 g / kg / dia), a fim de ajudar a prevenir a sarcopenia.





Entretanto, a SBME alerta que o consumo proteico excessivo não resulta no aumento adicional da massa magra, pois há um limite para o acúmulo de proteínas nos diversos tecidos. Pesquisadores sugerem que deve haver um limite de otimização da proteína ingerida e que, exceder este limite não resulta, necessariamente, em maior ganho de força e de massa muscular.




 O abuso de suplementos alimentares e drogas é constante em ambientes de prática de exercícios físicos, especialmente em academias de ginástica e associações esportivas. Portanto, é fundamental a orientação de profissionais nutricionistas especializados para que evitar atitudes inadequadas que podem levar aos riscos de saúde.



Bibliografia (s)

Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009.


Kreider RB, Wilborn CD, Taylor L, Campbell B, Almada AL, Collins R, et al. ISSN exercise & sport nutrition review: research & recommendations. J Int Soc Sports Nutr. 2010;7:7.

Lowery LM, Devia L. Dietary protein safety and resistance exercise: what do we really know? J Int Soc Sports Nutr. 2009;6:3.


Oliveira PV, Baptista L, Moreira F, Lancha Junior AH. Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos. Rev Bras Med Esporte . 2006; 12(1):51-55.












terça-feira, 11 de outubro de 2011

Equaliv Antiox : Análise do profissional.

 Olá seguidores!


Agora vim ao blog apresentar uma nova proposta! Analisar e comentar sobre alguns produtos no mercado, principalmente nos novos! Para nós nutricionista recomendarmos algo é necessário antes usar e ver a eficácia dele primeiramente.

Hoje o escolhido foi o equaliv Antiox.


Abaixo a descrição que encontramos dele:


Função: Equaliv Antiox é uma fórmula desenvolvida com uma seleção balanceada de vitaminas e minerais combinados para uma ação antioxidante. Essas substância agem nos processos de proteção das células contra o evelhecimento e agressões causadas por radicais livres.

A composição de vitaminas e mineiras do produto são verdadeiramente com ação anti-oxidante, ou seja, ajudam na formação que radicais livres.

Os radicais livres são os principais fatores mais aceitos atualmente como causa do envelhecimento cutaneo.



Fórmula balanceada de vitaminas e minerais selecionados e combinados para ação antioxidante.


Isso é o melhor! Vejo vários produtos com super dosagem de alguns minerais e vitaminas, e como todos nós sabemos, excesso de nenhum nutriente trás benefícios a saúde.


A Linha Equaliv é composta por produtos que combinam alta tecnologia com nutrientes funcionais ativos. São nutracêuticos que atuam na suplementação funcional e contribuem na conquista do bem-estar e melhor qualidade de vida.


Experimente viver melhor com a Linha Equaliv o seu encontro com o equilíbrio.



Cápsulas Gelatinosas


Inovação no mercado de nutracêuticos, as cápsulas gelatinosas moles trazem benefícios na suplementação nutricional:


•Fácil de engolir


•Rápida e melhor absorção pelo organismo


•Segurança, é inviolável e garante precisão na dosagem do ativo


•Uniformidade de conteúdo


A cápsula de gelatinosa é mais aceita pelos pacientes, por causa da facilidade de engolir.
Aquelas brancas duras fazem as pessoas abandorarem o tratamento.

Eu usei o antiox 1 mês, particularmente com outra função.

Estava muito gripada, e com a imunidade baixa. Necissatava de melhorar isso com alguns nutrientes como pricipalmente ZINCO e vitamina C.

E como no antiox tem 100% da necessidade de zinco  e vitamina C diária, não teve outra.. a gripe teve uma melhora muito mais rápida!

Por isso eu particularmente recomendo usar antiox também quando a pessoa está debilitada, com imunidade baixa. Pois alí encontramos Zinco e vitamina C, que estão diretamente ligadas no sistema imune!

Bom em breve farei post de outros produtos.

Quanto a esse: APROVADISSÍMO!

Quem quiser experimentar, já sabe onde achar, só clicar aqui do lado direito do blog > no corpo perfeito. (ps: melhor preço, eu mesma pesquisei)

Abraços!!







http://www.corpoperfeito.com.br/produto/Equaliv-Antiox-Equaliv



 


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fitoterápicos: Alcachofra



Alcachofra

É composto de um principio amargo - a cinaropicrina- , flavonoide, glicosídeos, tanino, pectina, pro-vitamina-a... e etc.... várias vitaminas e minerais.


Ação
Enérgica, diurética, laxativo e depurativo, tem ação sobre o sangue, reduziando o colesterol e taxas de ureis, é hiperglicêmica, colerática, hipotensora, desintoxicante das funções do fígado e intestino.

Indicações
Insuficiencia hepática, hipertnsão, diabetes, problemas gástricos e renais, na preveção de cálculos bibliares e na obesidade.

Não deve se usar chá, pois pode se tornar tóxico, devendo ser consumido por cápsulas.

Em prática a alcachofra é usada principalmente como diurético, e quando a pessoa está muito inchada, intoxicada!!!

O resultado é excelente, ainda mais se usar junto a outros compostos!

Em breve postarei sobre cada fitorápico!

Abraços!