quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Por que se recomenda a diluição do álcool a 70%?


O álcool a 70% é considerado um desinfetante de nível intermediário, que pode ser empregado tanto para antisepsia de superfícies e instrumentos como também na pele.


A atividade antimicrobiana dos álcoois depende de sua concentração em relação à água, que deve ser de 70%, pois nessa concentração o álcool não desidrata a parede celular do microrganismo, podendo penetrar no seu interior, onde irá desnaturar proteínas. Tal efeito não ocorre quando se utiliza o álcool acima ou abaixo dessa concentração.



O álcool líquido a 98%, comumente encontrado nos supermercados, por apresentarem alta concentração e baixo ponto de ebulição fazem com que este produto evapore muito rápido, antes mesmo de sua ação bactericida. Nessa concentração, muitas vezes, pode até afetar o metabolismo das bactérias, mas deixando-as apenas em estado latente (ação bacteriostática).



O efeito do álcool a 70% é a desnaturação de proteínas e a dissolução de gorduras, o que possibilita a atividade antimicrobiana. Entretanto, ele não é efetivo na presença de matéria orgânica, pois esta funciona como uma barreira mecânica à ação do álcool sobre os microrganismos. Portanto, segundo a Resolução RDC 42/2010, o uso de preparação alcoólica não é indicado quando as mãos apresentarem sujidade visível. Nesse caso, é preciso fazer a higienização previamente com água e sabonete. Esta mesma resolução recomenda que a preparação alcoólica contenha emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele. Por exemplo, a associação de glicerina a 2%, evita o ressecamento da pele e a rápida evaporação do álcool.











segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Benefícios do Ômega -3 : Ácidos Graxos que auxiliam na perda de peso

Reduzem a inflamação que promove o ganho de peso



• Perda de gordura corporal


• Manutenção da massa muscular


• Estado de espírito positivo


• Melhor capacidade de atenção


• Estabilização do nível de açúcar no sangue


• Menor nível de insulina


• Menor apetite


• Pele cada vez mais radiosa


• Sistema imunológico mais saudável


• Aumento do nível de energia


• Menor risco de problemas cardiovasculares






Sabemos que para perder peso é preciso diminuir o número de calorias ingeridas diariamente e/ou aumentar o número de calorias que gastamos. Quando ingerimos mais calorias do que o necessário o excesso é armazenado como gordura corporal os famosos quilinhos a mais. Os ácidos Graxos ômega-3 auxilia a queimar essas calorias ingeridas em excesso antes que elas tenham a chance de ser armazenadas.






QUAIS ALIMENTOS ENCONTRO ÔMEGA-3






As principais fontes de Omega-3 são os peixes de águas profundas e frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta) e os óleos de peixe.






Para quem não gosta ou não inclui os peixes ou os óleos de peixe no cardápio, as sementes de linhaça e o óleo de linhaça são as melhores alternativas como fonte de Omega-3.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caralluma e Fantástico, tomar ou não?

Olá amigos, seguidores e pacientes.

Diante da reportagem mal dada pelo fantástico sobre a caralluma, achei um post, com embasamento científico e resolvi colocar a disposição de vocês, visto que sei que haverá muitas dúvidas (com sentido) sob o seu uso.

Desde as especulações sobre sua utilização por Ivete Sangalo até notícias diárias sobre ela, bem como sua intensa manipulação por farmácias e indústrias de suplementos e fitoterápicos.

A relação entre “novas descobertas sobre novas substâncias” e “comprovação científica” é muita das vezes inversamente proporcional. E tudo que é novo gera dúvidas.


Portanto, aqui estamos na sessão “Hall Científico” para discutirmos sobre a parte científica da Caralluma.


A primeira coisa que gostaria de pontuar é que às vezes ouvimos a seguinte frase “não há comprovação científica” e devemos ter cuidado ao utilizá-la, pois muitas das vezes não existem pesquisas cientificas e artigos publicados sobre uma nova substância no Brasil, porém podem existir artigos científicos públicos em outros países, e por isso devemos ficar atentos com certas afirmações.



E acredito que este seja o caso da Caralluma, pois procurei nas minhas fontes brasileiras possíveis e não encontrei artigos científicos brasileiros sobre ela publicados. Porém quando procurei por artigos e estudos científicos publicados na Índia, encontrei uma variedade significativa.

Não é de se assustar visto que a história da Caralluma é comumente relacionada à Índia.



Caralluma é uma planta suculenta da família Apocynaceae.


Fatos históricos dizem que caçadores indianos usavam a Caralluma para se alimentar e suportar os dias de caça. Comumente utilizada durante séculos nas comunidades rurais da Índia, tanto como vegetal tanto quanto preservada em conserva ou em molhos. É encontrada ao longo das estradas na Índia, como vegetação rasteira, e também como demarcação de fronteira, como arbustos.


É utilizada como alimento portátil e para matar a sede. E também por sua possível habilidade de diminuir a fome e o apetite e aumentar a resistência.


Os componentes fitoquímicos da planta são Bitter Principles, Pregnane Glycosides, Flavone Glycosides, Megastigmane Glycosides, Saponins, etc.




O Estudo:


Effect of Caralluma Fimbriata extract on appetite, food intake and anthropometry in adult Indian men and women (link)


Rebecca Kuriyan, Tony Raj, S.K. Srinivas, Mario Vaz, R. Rajendran and Anura V. Kurpad






O artigo relata que fizeram o teste com um grupo experimental que ingeriu 1g de Caralluma e um grupo controle que ingeriu Placebo, sendo que todos participantes possuíam características antropométricas semelhantes, como IMC superior a 25 e faixa etária. A ambos os grupos foram dadas sugestões e orientações para uma melhor alimentação e uma rotina de exercícios.


No resultado ressaltaram que o grupo experimental obteve uma perda significativa de circunferência da cintura e no apetite quando comparados com o grupo controle.



Porém, embora tenha havido uma tendência para uma maior redução do peso corporal, índice de massa corporal, circunferência do quadril, gordura corporal e ingestão energética entre os momentos de avaliação no grupo experimental, estes não foram significativamente diferentes entre os grupos experimental e placebo



E o estudo concluiu que Caralluma em extrato parece suprimir o apetite e reduzir a circunferência da cintura quando comparados com placebo durante um período de dois meses.



Análise do Hall da Nutrição:


O estudo ressalta que os participantes de ambos os grupos tiveram orientações para uma alimentação mais saudável e a prática de exercícios físicos, mas os pesquisadores não tiveram um controle dessas variantes e não padronizaram estes procedimentos. Então não se sabe quais participantes melhoraram sua alimentação e praticaram exercícios físicos.


Tal fato nos da margem para dizer que a Caralluma não é uma substância milagrosa como várias notícias tendem a mostrar, porém se administrada em conjunto com um plano alimentar equilibrado e controlado, e associado à atividade física, ela pode pontecializar os resultados esperados.

Visto que mesmo sem a padronização e o controle da alimentação do grupo experimental, eles conseguiram reduzir a circunferência da cintura, o que pode indicar eliminação de gordura, e relataram uma diminuição significativa do apetite, o que auxilia na redução de peso e maior controle quanto a sua ingestão energética.



Dessa forma, concluímos que a Caralluma pode ser um fitoterápico que auxiliará seu plano alimentar e atividade física, potencializando os resultados.

Ponto para a Caralluma.


Lembre-se de consultar seu nutricionista, médico e outros profissionais da área da saúde, e nunca se automedique.


Ressaltamos que as características bioquímicas de cada pessoa podem interferir na obtenção de resultados esperados e na ação de substâncias fitoterápicas. Por isso a importância de um acompanhamento personalizado para cada indivíduo



Esse texto foi retirado do site: http://www.alexandremourao.com.br/?p=393 (Em agradecimento)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como orientar a eliminação do oxalato da dieta?

O oxalato (ou ácido oxálico) é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico, que não pode ser metabolizado no organismo humano, sendo excretado pela urina. O aumento na concentração urinária de oxalato pode levar à sua saturação, com consequente formação de cristais e cálculos renais.







O cálculo renal ou nefrolitíase é uma doença multifatorial que se relaciona com desordens genéticas e fatores ambientais. Aproximadamente 80% dos cálculos renais contêm cálcio, pois este mineral reage facilmente com o oxalato, formando oxalato de cálcio. Por esse motivo, em décadas passadas, preconizava-se a restrição da ingestão de cálcio devido à alta porcentagem de pacientes com recorrência de cálculos com hipercalciúria (excessiva eliminação de cálcio pela urina). Entretanto, recomendações atuais não aconselham a restrição de cálcio na dieta, pois evidências demonstram que a baixa ingestão de cálcio pode até contribuir para a formação dos cálculos.






Tem sido observado que indivíduos com obesidade, síndrome do intestino curto ou condições associadas a má absorção intestinal apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de cálculos renais.






A seguir são destacadas algumas das abordagens dietéticas para eliminação do oxalato da dieta, durante o tratamento de pacientes com cálculos renais ou com fatores de risco associados ao seu desenvolvimento:






· Fornecer cálcio extra durante as refeições com alimentos ricos em oxalato para se fixar o oxalato, reduzindo a sua absorção, sendo eliminado pelas fezes.






· Limitar a gordura em refeições ricas em cálcio, pois o cálcio pode se precipitar com os ácidos graxos formando sabões e deixando o oxalato livre para ser absorvido.






· Restringir o conteúdo de oxalato da dieta. A restrição do oxalato da dieta foi demonstrada como sendo eficaz na redução da excreção urinária de oxalato. Veja a tabela com os alimentos que tendem a ser mais ricos em oxalatos.






Alimentos a serem evitados:






Aveia, trigo integral, farinha de soja


Morango, uva, cítricos, ameixa ruibarbo


Espinafre, salsa, beterraba, acelga, agrião


Chá preto, café instantâneo, chope


Chocolate, cacau em pó, tofu, grãos de soja, manteiga de amendoim






Estudo científico realizado no Brasil determinou os teores de ácido oxálico de folhas de brócoli, couve-flor e couve submetidas à cocção por diferentes tempos, e concluiu que após 10 minutos de cozimento houve redução dos teores de ácido oxálico.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sugestões para aumentar calorias e proteínas da alimentação

• Lembre-se que se deseja ganhar ou manter seu peso, a alimentação é o mais importante, e para alcançar o peso desejado, sua colaboração e entusiasmo são fundamentais.


Aqui vão algumas dicas de como aumentar as calorias de sua dieta:

• Lembre-se que sua dieta deve se fracionada de 2/2 ou 3/3 horas, contendo seis refeições ao dia.

• A apresentação das refeições é importante para abrir o apetite, refeições atraentes, saborosas e variadas ajudam no sucesso da dieta. Utilize temperos e ervas para melhorar o sabor e aroma dos alimentos.

LEITE

Sempre use leite integral ao invés do leite desnatado, pois o leite integral é mais rico em calorias.

Para aumentar ainda mais o valor calórico do leite, adicione duas ou mais colheres de leite em pó em um copo (300 ml) de leite comum.

Sob orientação de seu nutricionista, acrescente suplementos nutricionais em pó, achocolatados, mel, açúcar mascavo, groselha e cereais como, por exemplo, granola.

Faça milk-shakes ou vitamina com frutas frescas, secas ou em calda.

Use leite integral ao invés de água para preparar sopas, bolos, mingaus, pudins, molhos, pães etc.



CARNES

Acrescente às carnes molhos preparados com queijo, batatas e legumes de um modo geral.

Prepare caldos de carne e acrescente-os em suas refeições.

Inclua a carne nos recheios de sanduíches, tortas e pães.



LEGUMINOSAS

Adicione feijão, soja, lentilhas, grão-de-bico e ervilhas em sopas, saladas, tortas, etc.

Utilize mais os grãos do que o caldo quando cozidos em água.



SALADAS

Inclua nas saladas queijo em cubos, grão-de-bico, nozes, passas, frutas, atum, carnes, torradas, iogurte natural, azeite, maionese e molhos.

Utilize legumes cozidos e refogados em óleo vegetal ou margarina.



SOPAS E PURÊS

As sopas e purês poderão ser acrescidos de queijo ralado, requeijão, azeite, margarina e torradas.



CREME DE LEITE

Adicione no purê, sopas, molhos, suflês, frutas, gelatinas, mousses, pavês e outros.

Use para preparar molhos brancos.

Misture açúcar ou leite condensado e faça recheio e/ou cobertura de bolos.



PÃES E BOLACHAS

Passe quantidades extras de margarina, maionese, geléias, patês, mel, melado, etc.



FRUTAS

As frutas podem ser utilizadas das mais variadas formas, em todas as refeições e preparações como, por exemplo, no lanche da tarde ou como sobremesa do almoço e em bolos, tortas, mingaus, leite, iogurtes, etc.

Acrescente a elas leite condensado, creme de leite, mel, açúcar, granola, etc.

As frutas secas e em compota contém mais calorias.



LÍQUIDOS

Ao invés de ingerir somente água, utilize sucos de frutas naturais adoçados com açúcar ou mel durante todo o dia entre as refeições.



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Caralluma e Pholiamagra

Bebidas adoçadas com frutose aumentam o risco de gota entre mulheres

Pesquisadores norte-americanos publicaram na revista científica JAMA (The Journal Of the American Medical Association) um estudo que verificou que o consumo de bebidas adoçadas com frutose aumentou o risco para o desenvolvimento de gota em mulheres.

A gota é uma artrite inflamatória caracterizada pela hiperuricemia (elevação dos níveis de ácido úrico no sangue). Evidências sugerem que a gota está fortemente associada à síndrome metabólica, podendo levar ao infarto do miocárdio. Historicamente, vem sendo considerada uma doença do sexo masculino, mas evidências mostram o crescimento da incidência em mulheres idosas.

Embora bebidas açucaradas contenham baixos níveis de purinas (que é o precursor do ácido úrico), elas contêm grandes quantidades de frutose, que é o único carboidrato conhecido por aumentar os níveis de ácido úrico. A ingestão excessiva de frutose resulta em rápido aumento do ácido úrico sérico, através de acentuada degradação dos nucleotídeos purínicos e, consequentemente, aumento da síntese de purinas. Esse efeito pode ser encontrado especialmente em indivíduos com hiperuricemia ou histórico de gota.

Neste estudo, os autores avaliaram prospectivamente a relação entre a ingestão de bebidas ricas em frutose e a incidência de gota em uma coorte de 78.906 mulheres sem histórico de gota.

Para avaliar a ingestão dietética, incluindo o consumo de bebidas, foi utilizado um questionário de frequência alimentar validado, no período de 1984 e 2006.

Durante 22 anos de seguimento, foram documentados 778 casos confirmados de gota. As mulheres que consumiram uma porção por dia, de bebidas adoçadas com frutose (como os refrigerantes que não são dietéticos), tiveram um aumento de 74% do risco de gota (risco relativo de 1,74 e intervalo de confiança de 95% [IC]: 1,19-2,55) em comparação com o consumo de menos de uma porção por mês. Já as mulheres que consumiram duas ou mais porções por dia tiveram um risco 2,4 vezes maior (risco relativo de 2,39 e 95% IC: 1,34-4,26) (p<0,001), também comparadas com o consumo de menos de uma porção por mês.

O consumo excessivo de suco de laranja adoçado com frutose também foi associado com o risco de gota. As mulheres que consumiram uma porção por dia desta bebida apresentaram risco 41% maior de desenvolver gota (risco relativo de 1,41 (95% IC: 1,03-1,93), e também houve risco 2,4 vezes maior quando o consumo foi de duas ou mais porções por dia (p=0,02), em comparação com as mulheres que consumiram menos de um copo de suco de laranja por mês,. Entretanto, o consumo de refrigerantes dietéticos não foi associado com o risco de gota.

“Nossos resultados fornecem evidências prospectivas que o consumo de refrigerantes e sucos de laranja adoçados com frutose está associado com risco aumentado da incidência de gota em mulheres”, explicam. “Por isso, nossas descobertas têm implicações práticas para a prevenção de gota em mulheres. Este fato serve de alerta para os profissionais da saúde, que devem estar cientes dos efeitos destas bebidas sobre o risco de gota”, concluem.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

KOUBO® é indicado


Moderador natural do apetite;
Redutor de medidas e LDL;
Diurético;
Antioxidante;
Inibe a vontade de comer doces - O KOUBO® ativa o hormônio GLUCAGON responsável pela disponibilização da energia armazenada no corpo, ou seja, o KOUBO® estimula o seu organismo a utilizar as reservas de açúcar e gordura acumuladas em seu corpo, além de inibir o apetite, principalmente, a vontade de comer doces